domingo, 28 de outubro de 2012

Intervenção e InterAÇÃO - balanço reflexivo.

Último dia da exposição “Intervenção interação Pedra da Cebola”, do Coletivo Colarta.

Durante a exposição tivemos a iniciativa de conhecer mais intimamente o público que estava ali fruído as obras e também para obter respaldo para novas intervenções e itinerâncias do Coletivo.

Por se tratar de uma exposição fora do cubo branco, onde haveria certo controle do número de visitantes e por ser, no Parque da Pedra da Cebola, um grupo muito maior de frequentadores nos foge qualquer controle numérico quantificável do número de fruidores das obras ali expostas. Tendo em vista esta realidade o Colarta realizou um levantamento estimativo dos visitantes do Parque, no período da exposição, do dia 25 de setembro a 28 de outubro.



Durante a semana o levantamento do público foi junto à equipe do Centro de Educação Ambiental, com os grupos agendados. Estes dados nos revelou que os maiores frequentadores do Parque são alunos de escolas. E dos 1.766 visitantes agendados, 66% eram alunos de escolas públicas dos municípios da Grande Vitória e de outras regiões do Estado.

Nos finais de semana, esta estatística se inverte, 59% dos frequentadores são moradores de Vitória provenientes de vários bairros como: República; Jardim Camburi; Goiabeiras; Boa Vista; Joana d’Arc; Resistência; Praia do Canto; Santa Martha; São Pedro e Maruípe. Já os 41% são vindos dos municípios da Serra, Vila Velha e Cariacica.

Em relação ao qualitativo o Colarta preparou um questionário que foi aplicado aos visitantes, em dois finais de semana. Os formulários foram respondidos por adultos, adolescentes e pessoas da terceira idade.
Dos entrevistados, em relação à escolaridade, 27% tem nível superior, 39% ensino médio ou técnico, 15% pós-graduação, 3% pré-escolar, 6% fundamental e 10% não estudam ou não responderam. Sobre a exposição 95% gostaram das obras e 5% disseram indiferentes, porém foram 100% unanimes em dizer que gostariam de ver novas iniciativas de exposições, como esta, em locais públicos na cidade de Vitória. Para novas exposições do Coletivo foram sugeridos pelo público: em 1º. Lugar, com 36% dos votos, o Horto de Maruípe; em 2º. Lugar, com 24%, a Gruta da Onça; o 3º. Lugar, com 15%, ficou com Barreiros e o 4º. Lugar com os parques Mangue Seco e Fonte Grande.
Esta pesquisa por amostragem durante o evento teve o intuito de verificar se a ideia de produzir uma exposição em um espaço alternativo, que proporcionasse ao público uma experiência estética, gerando conhecimento reflexivo, abrangente a todas as idades e classes sociais, teria alcançando seu objetivo. E o resultado foi positivo já que somente 59% dos entrevistados responderam que costumam frequentar, ou pelo menos terem ido uma vez, aos museus e galerias, por iniciativa própria ou por terem sido levados por atividades escolares.





segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Esculturas e Natureza










"Ode à Liberdade"

Foto de Lourdes Valle.


Liberdade é uma palavra difícil de definir, mas que inebria a alma e é essencialmente contagiosa. Ela tem o poder de fomentar multidões, e por ela se ousou morrer ou viver.
“Ode à Liberdade” traz em seu cerne a inquietude provocada pela magia de uma palavra que é intrínseca à natureza humana. Como um estandarte que proclama a vitória ou como uma árvore que proclama a vida, a escultura finca raízes no solo e se eleva em direção ao infinito lembrando ao homem que ele é finito. 
Kyria

Obra de Francisco Edilberto, um dos integrantes do Colarta. 

Retirar do mundo o óbvio.




"A arte de hoje reflete os assuntos que definem o mundo contemporâneo e que são espelhados assim na arte, porque ela, a arte, sempre provoca, instiga, estimula nossos sentidos, isto é, retira da ordem pré-estabelecida, ampliando outras possibilidades de ver o mundo. A arte nos ensina justamente a retirar do mundo o óbvio que é atribuído aos objetos, pessoas e coisas. O artista tem sempre um olhar curioso, livre de pré-conceitos.

O artista tem sempre o espirito, visão e pensamento do seu tempo. É o que penso about...."


Mali Frota Villas-Bôas

terça-feira, 18 de setembro de 2012

ODE À LIBERDADE - Francisco Edilberto




Francisco Edilberto usa o ferro, em sua obra, simbolizando o homem que se molda com o tempo, e entre retas e curvas se adapta ao espaço onde tudo é mutável, só o desejo libertário permanece.